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Pré-estreia e crítica do longa Brusque 92

Atualizado: 1 de fev. de 2019

Nosso primeiro filme de longa duração BRUSQUE 92 (76 min), está em duas salas de cinema na cidade de Brusque e Porto Belo, Santa Catarina.


No dia 10 de outubro, quarta-feira, foi uma noite de muita alegria para nós da Café Preto Filmes. A noite abriu com uma sessão especial, a estreia do nosso documentário nas telonas do cinema. Com a presença de patrocinadores, personagens, imprensa, convidados especiais e a equipe da obra, lançamos nosso primeiro longa-metragem sob aplausos de todos que se fizeram presentes no Cine Gracher em Brusque. 


Na foto: Adriano Rocha, Leandro Cordeiro, Sérgio Azevedo e Betina Azevedo.


Sinopse: O longa-metragem documentário “Brusque 92” conta a história do elenco de jogadores e técnicos campeões da primeira divisão do campeonato catarinense com o Brusque Futebol Clube no ano de 1992. Um clube pequeno, com cinco anos de fundação, derrotou o time da capital Avaí, num duelo Davi x Golias.


Recebemos uma crítica do cineasta e também membro da equipe do filme, Ricardo Weschenfelder:

Brusque 92 - Por Ricardo Weschenfelder


O documentário “Brusque 92”, do cineasta brusquense Sérgio Azevedo, em cartaz no Cine Gracher da Havan, até dia 17 de outubro, representa a consolidação de uma carreira séria e o bom momento do audiovisual produzido na cidade. Desde o experimental e intimista “A Memória da Cidade” (2017), sobre o fotógrafo Érico Zendron, e do documentário de fôlego “Do Outro Lado” (2016), que conta a trajetória do nadador cego Matheus Reheine, o cineasta, busca, nas histórias locais, narrativas grandiosas.

 No filme “Brusque 92” conhecemos melhor os jogadores, torcida, dirigentes ebastidores da campanha vitoriosa do time do Brusque no campeonato catarinense de 1992. O time do Brusque quebrou, naquele ano, a hegemonia dos times grandes da capital. Com respeito aos personagens e as suas histórias pessoais, o filme reúne sentimentos que permanecem na memória e na história da cidade, sempre com ênfase no relato humano, sem heroísmo ou ufanismo. 


A plateia, na pré-estreia do documentário, realizada na última quarta-feira, dia 10, se emocionou e sonhou com mais vitórias do time da cidade, mesmo entendendo,  assim espero, que tudo depende de um projeto maior, que envolve o social, a cultura e a sociedade engajada. A vitória somente problematizaa derrota e vice versa. O que importa é o pensar e sonhar na vitória de todos. 

O tempo cronológico do jogo da final de 1992 é o núcleo central da narrativa do documentário, que a montagem do filme dilata e desdobra em outros espaços e tempos subjetivos, que driblam, acertadamente, o registro e documento histórico, como o acidente com os três torcedores do Brusque, o gol antológico do Cláudio Freitas e a filha do técnico que não deu a volta olímpica na final.

Os documentários de Sérgio Azevedo versam sobre a possibilidade de ver o que não se viu, ou seja, uma forma de historiografia do passado que se escreve (ou grava-se) no presente: as fotografias antigas reveladas, o olhar cego enquadrado e a história que não se esquece, como a vitória do Bruscão em 92. 

  

A narrativa do documentário é, no fundo, a história, trágica e cômica, de centenas de times pequenos e pobres do interior do Brasil, que jogam e lutam para praticar algo mágico e extraordinário como o futebol e suas histórias. E isso não é pouco. 

      

Trailer:  https://www.youtube.com/watch?v=eTKGwE_zkJc&t=2s


Clipagem da pré-estreia:


Jornal O Município Brusque: https://goo.gl/rDcjER

Ancine (Agência Nacional do Cinema): https://goo.gl/r9EX3M

Portal da Cidade Brusque: https://goo.gl/3BQSEP

Polidoro Júnior (Florianópolis): https://goo.gl/UDejnC

Canal TV 24 Horas Brusque: https://goo.gl/n8UH4c

EsporteSC: https://goo.gl/Ld58eQ


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